quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Bandido com 2 condenações vira fonte confiável para imprensa .PT pede para PF investigar

O consultor Rubnei Quícoli, que se diz representante da empresa que tentava obter o financiamento no BNDES procurou o jornal dos tucanos a Folha de São Paulo, para juntos tentar ajudar a campanha do candidato tucano José Serra.

Contra Dilma, a fonte não precisa ser confiável. Pode ser um condenado sob duas acusações: receptação e coação.

E mais uma vez Quícoli foi denunciado, em maio de 2003, por ocultar "em proveito próprio e alheio" uma carga de 10 toneladas de condimentos, Ele alega que "sabia ser produto de crime de roubo". Em 2000, após denúncia anônima, o consultor foi acusado de receptação de moeda falsa num posto de gasolina em Campinas.

A polícia apreendeu no posto sete notas de R$ 50,00. Quícoli afirmou não saber a procedência. Em 2007, Quícoli foi preso e passou cerca de dez meses na prisão. Os donos da EDRB, Aldo Wagner e Carlos Marcelo Mello Escarlassara, não têm passagens pela polícia nem condenações.

É para esse homem que a imprensa está dando credibilidade total

O presidente do PT, José Eduardo Dutra, anunciou na tarde desta quinta-feira (16) em Brasília (DF) que o partido vai pedir à Polícia Federal que investigue a acusação feita pelo empresário bandidão Rubnei Quícoli de que o dinheiro que teria sido supostamente pedido de propina para realizar um empréstimo no BNDES iria para a campanha de Dilma Rousseff (PT)

Em entrevista ao site do jornal de extrema direita que faz assessoria para José Serra, "O Globo", o Quícoli disse que não tem provas, ele apenas ouviu a informação do ex-diretor dos Correios Marco Antonio Oliveira.

Com ajuda da imprensa e do PSDB, há uma clara tentativa de forjar um envolvimento do PT e da campanha.

O PT estará solicitando abertura de inquérito diretor da PF apurar essa denúncia", afirmou o presidente do PT.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Nossa, o alcagueta da Veja que o trampo de volta! Será que ele consegue?

Da coluna de Lauro Jardim da Revista Veja

STJ rejeita reintegração de Kluwe à Abin

Está cada dia mais difícil a volta de Nery Kluwe aos quadros da Abin. Ainda no recesso forense, o presidente em exercício do STJ, Hamilton Carvalhido, negou liminar para reintegrá-lo à agência após ter sido demitido em abril pelo ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Jorge Félix.

Um dos principais críticos da autação de agentes da Abin na Operação Satiagraha, deflagrada pela PF em 2008, Kluwe foi demitido por ter advogado para servidores do Ministério da Justiça, prática proibida por lei.

Carvalhido deu uma decisão técnica para rejeitar o pedido do sindicalista: não concedeu a liminar, porque, se assim fizesse, satisfaria já agora o mérito da causa.

Agora, Klwe tem duas caminhos para se salvar. O primeiro, jurídico, é que consiga reverter no próprio STJ a decisão urgente de Carvalhido. O segundo, administrativo, é apelar a Lula, responsável por dar a última palavra em recursos contra a demissão assinada por ministros. Kluwe não decidiu se recorrerá ao presidente.

Embora admita ter advogado para os servidores públicos, o sindicalista afirma que sua demissão tem motivação política – na época da Satiagraha, ele pediu a cabeça do ministro do GSI.



Pra que não sabe

O presidente da Associação dos Servidores da ABIN, Nery Kluwe, tem sido fonte do PIG que vaza assuntos da ABIN que deveriam ser sigilosos.

É claramente inimigo de Paulo Lacerda, e tem alimentado intrigas sobre a Agência, como ontem (17), quando revelou ao Jornal Folha de São Paulo, ter prestado depoimento na sindicância do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) afirmando que Paulo Lacerda fazia relatórios "técnicos-policiais" de interceptações telefônicas e de e-mails da Operação Satiagraha.

Lacerda rebateu, através de sua assessoria: "São declarações levianas, despropositadas, que no momento oportuno serão objeto de uma ação na Justiça".

A sindicância do GSI é aquela que apura o suposto grampo ilegal de uma conversa entre o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO).